quarta-feira, 27 de julho de 2016

Diz que sente, logo entende - 11



O Inferno de Pedra

Não tenho memória, de uma época sem jogo de apresentação. A substituição do relvado do Estádio Municipal de Braga, obrigou a que o S.C. Braga optasse por uma solução alternativa, o    “SC Braga Day” no próximo 31 de julho. Levou também, a que o clube voltasse a utilizar o “velho” Estádio 1º de Maio para jogos de preparação da sua equipa principal. Reacendeu-se a mística do “cortejo” Avenida abaixo, rumo ao granítico palco de uma grande parte da história do Braga. Continua a não ser consensual, para a massa associativa, a opinião sobre qual o melhor “ Forte” para o clube. Confesso que passei a minha infância, a ver o Braga, no 1º de Maio. Não me esqueço do frio da sombria central nem do quente sol frontal na superior. Do mar de guarda chuvas, nas tardes invernosas, que obrigavam a uma ginástica especial e à astúcia na escolha do degrau mais alto para poder ver o relvado. Também lá treinei muitas vezes, enquanto o Sr. Branco (marcante roupeiro) fazia os seus exercícios na bancada. Senti o cheiro da relva acabada de cortar, subi e desci as escadas de acesso ao campo um incontável número de vezes. Até aulas de atletismo lá tive. É incontornável o peso desse passado. Mas no entanto, eu sou grande adepto do EMB, da “Pedreira”, do “Inferno de Pedra”. A ironia fez com que se passasse de um estádio com bancadas em granito, para um assente numa pedreira. Foi aqui que já se jogaram as mais importantes e excitantes partidas de futebol da vida do Braga. Já se jogaram duas fases de  grupo da  Champions League,  uma meia final vitoriosa da Europa League, se recebeu a Intertoto. Já conquistou a sua eternidade na história do clube e em muito menos tempo. O clube tomou para esta temporada uma decisão que penso vir a ser determinante para a sustentação do cognome “Inferno de Pedra”. O facto de os lugares anuais de Gverreiro, serem apenas para as bancadas inferiores vai potenciar o ambiente braguista na sua plenitude! 
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Carlos Lezón Bouças

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