quarta-feira, 29 de junho de 2016

Diz que sente, logo entende - 7



Estratégias

                Nestes últimos anos, temos vindo a assistir a uma enxurrada de ultrapassagens do Benfica ao S.C. Braga, na concretização de aquisições dadas como quase asseguradas pelos minhotos. Facilmente nos lembramos das novelas, Fariña, Jhon Murillo, Jonathan Rodriguez,  nesta nova (pré) temporada temos os episódios Celis e Nagy. Não sei até que ponto, todos estes rumores eram verdade ou apenas ficção, se foram lançados por um para mostrarem competência na “ultrapassagem” ou por outros para mostrarem “competência” no scouting. Também sei que o Benfica, tem um historial particularmente infeliz nas séries de ultrapassagens. Até agora, nenhumas destas ultrapassagens ao Braga se mostraram particularmente felizes ou rentáveis ao Benfica. Já Falcão, James ou Jackson foram inicialmente anunciados como alvos prioritários e acabaram por render financeiramente e desportivamente ao rival F.C.Porto.

Vai-se avançar com a academia, no entanto até agora o Braga não tem mostrado uma grande aposta nos jogadores da sua formação. Importa referir que nos últimos 6 campeonatos de juniores o Braga ficou classificado em: 2010/2011- 3º lugar; 2011/2012- 3º lugar; 2012/2013- 4º lugar; 2013/2014 – Campeão; estas últimas duas épocas não foi apurado para a fase final. Estes resultados demonstram que havia jogadores com valor nas equipas de juniores. Mas incompreensivelmente o S.C. Braga tem sido o clube que menos aproveita os jogadores vindo dos escalões de formação, mesmo na sua equipa B. Em 20013/14 fiz um levantamento e verifiquei que o plantel da nossa equipa b tinha APENAS 5 jogadores com mais de um ano de formação do clube. O Porto tinha 13, o Sporting tinha 20 e o Benfica tinha 12. Na última época o Braga B tinha 6 mais 2 juniores…

É esta estratégia que eu quero ver mudar para ganhar!
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Carlos Lezón Bouças

terça-feira, 21 de junho de 2016

Diz que sente, logo entende - 6



Venha a supertaça!



                Ainda não tinha começado o Europeu e eu já estava a ficar farto das “conversas de café” sobre a seleção. Escolheram o lema “ Não somos 11, somos 11 milhões” e levantaram-se vozes que não somos 11 milhões, que somos mais. Vozes certas, mas o lema não procurava a perfeição matemática mas sim a envolvência das palavras, querendo juntar os portugueses com a sua Seleção Nacional. É engraçado que os tais, que ficaram de fora desse número, são os principais a sentirem-na como Seleção Nacional e não como equipa com jogadores de vários clubes. São eles que sentem na Seleção a representação da nação, nas imagens que vemos, nas palavras que ouvimos saídas de gente de trabalho, de gente que não está em Portugal, gente que se quer orgulhar de ser português. Por cá as coisas são diferentes, interessa mais é saber se é do Benfica ou do Sporting, se o “Jaquinzinho” tem valor para ser titular ou se o “Manel” devia ter sido convocado. Normal, num país em que a cultura clubística ultrapassa os limites da essência da criação dos próprios clubes, em que ser de Braga não significa maioritariamente ser do Braga. Como se pode explicar que haja tanta gente a exigir tudo e não perdoar nada ao melhor jogador português de todos os tempos, melhor marcador da Seleção, com mais internacionalizações, que estejam mais ansiosos pelo desaire para poderem destilar, do que pela vitória para festejar. Só me apetece dizer que se o Rafa fosse do Benfica, só se ouviria: mete o RAFA!!!!

Eu prefiro dizer: venha a supertaça! 
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Carlos Lezón Bouças

domingo, 19 de junho de 2016

Diz que sente, logo entende - 5





Escolhido o mal amado



No mercado nacional, não havia disponível nenhum treinador, dentro das possibilidades do clube, que fosse do agrado da maioria dos adeptos do S.C. Braga. Salvador surpreendeu e escolheu um treinador que despediu em 2013. A sua dispensa não foi consensual na altura, embora grande parte dos braguistas tenha ficado satisfeita pois ao longo dessa época criaram uma imagem negativa do técnico. A exigência tem crescido nos sócios e isso traz coisas boas mas também alguma injustiça de vez em quando. Na minha opinião foi-se demasiadamente injusto para com Peseiro. Não me esqueço da vergonha que senti em Coimbra, quando grande parte dos presentes assobiaram o seu nome, após a conquista da Taça da Liga. Até parecia que era uma situação normalíssima no nosso clube. Ganhar uma Taça de cariz Nacional, com participação de todas as melhores equipas do país, já não acontecia há muitos, muitos anos. Nessa época havia conseguido o apuramento para a fase de grupos da Champions League e isso já era uma grande conquista. A participação na competição ficou negativamente marcada pelas duas derrotas com os romenos do Cluj. Mas ninguém se esquece das grandes exibições contra o poderoso Manchester United. Perdemos, é verdade, mas ficamos orgulhosos. Mas foi o facto de não conseguir atingir o terceiro lugar no campeonato que mais “chateou” Salvador e adeptos. Perder em casa com o Nacional da Madeira permitiu ao Paços Ferreira atingir esse lugar que dava acesso ao play off da Champions. Salvador deve ter entendido que Peseiro seria o mais capaz de substituir Paulo Fonseca e soube reconhecer o erro da sua dispensa. Reúnam-se os adeptos e apoiem a escolha que para mim é mais do que acertada.

Carlos Lezón Bouças