sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ser Braguista é não optar pelo fácil...e sim pela paixão!!!!

É que ser adepto de um estarola e poder de vez em quando festejar um título não chega aos calcanhares de viver intensamente um clube , uma cidade (a nossa cidade!), semana a semana ou de quinze em quinze dias, ao vivo, todos juntos numa paixão grande e comum. Seja de manhã no campo da Ponte ou à tarde no 1ºde Maio ou no AXA.
Obrigado, Luís Feitas Lobo, por me fazeres recordar muitos e muitos tempos de vivência braguista. Um texto lindo e bem escrito a que só faltava a música de fundo: "O Braga é nosso, o Braga é nosso, o Braga é nosso e há-de ser!
O Braga é nosso, o Braga é nosso, o Braga é nosso até morrer!!!!!!"



Há 88 anos já éramos Campeões!

Por Luís Freitas Lobo


Na
vida, todos nós procuramos as nossas raízes. No futebol, também. Mas,
por vezes, as duas coisas confundem-se, cruzam-se no jogo emocional que
faz a nossa existência, desde a adolescência à idade da razão. O
futebol é, na minha vida, como o ar que respiro. Porque não consigo
imaginar nenhum dia, desde os primeiros passos, em que ele não
estivesse presente. São memórias de futebol que, no meu caso, se
confundem com memórias da vida e do nascimento do Sporting Clube de
Braga, pela simples razão do nosso clube ter nascido na mesma casa onde
aprendi a andar.
Só os sonhos podem transformar-se em grandes obras.
Essa capacidade de sonhar infinita e silenciosa do meu avô, Celestino
Lobo, permanece eterna dentro de mim: o nosso Braga.
Quando ele
“partiu” deste mundo, eu ainda era miúdo. Era meados dos anos 70.
Naquela altura não percebi o sentido dessa perda. O futebol continuava
e poucos meses depois estava, pela mão do meu pai, a ver o jogo mais
importante a que assisti. Ultima jornada do campeonato da II Divisão, o
Braga jogava “fora” contra o Vilanovense e tinha pelo menos de empatar
para subir de divisão. Lembro-me de jogadas inteiras desse jogo a que
assisti pendurado num muro atrás da baliza num pelado de Coimbrões,
tentando ver alguma coisa. E recordo o Zé Carlos a cortar na defesa ou
o Marinho (o meu primeiro jogador ídolo do Braga) no meio-campo a
segurar a bola. Mas do que recordo mesmo é de pensar se o meu avô
estava a ver o jogo e o que estaria a sentir. Como estaria a viver cada
jogada, e a sofrer, claro, quando era marcado um canto contra nós.
Acabou 0-0 e a subida estava garantida. Na infinita viagem de regresso
que nunca mais acabava, a passo de caracol em fila infinita pela
estrada velha, continuei com o mesmo pensamento, enquanto segurava uma
bandeira na janela do carro. Não tinha duvidas que ele tinha visto o
jogo. E estaria feliz, claro, sem o expressar muito, como era seu
feitio. Ainda continuo a pensar o mesmo.

Hoje os tempos são
diferentes. Muito diferentes, mesmo. Confesso que, apesar do
crescimento desportivo, tenho dificuldade em sentir a emoção
aconchegada da mesma forma. Não se trata de saudosismo ou nostalgia do
«nosso tempo» perdido. Trata-se de sentir que no futebol de hoje, a
principal vitima dos «novos tempos» é a…memória. E nessa memória estão
as raízes do meu amor pelo Sporting de Braga. As pessoas e os lugares.
O meu avô, e seu grupo de sonhadores impossíveis que inventaram o nosso
clube, e o velho Estádio 1º Maio, nas frias bancadas de pedra, andando
de um lado para o outro, para acompanhar o ataque do Braga.
Os
cenários mudaram, os homens, claro, sucederam-se, mas pelo caminho vai
ficando muito deste ADN, que nada tem a ver com simples vitórias ou
derrotas. Tem a ver com algo mais profundo, que vem de dentro de nós,
que não se explica, apenas se sente. O estranho caso de sentir saudades
de ver o Braga num domingo à tarde, de pé, num monte de terra ou
cimento mal amanhado atrás da baliza, (como eram as “superiores” de
Paços de Ferreira, Penafiel ou Espinho, entre outros) a sofrer com os
olhos esbugalhados para que a bola se afastasse da nossa baliza e, num
lance de perigo, suprema ambição, chegássemos ao golo. Naqueles
momentos, de pé, todos juntos, com os cachecóis do Braga, aquele
sentimento de união e fervor tinha algo de um pacto de sofrimento
clubístico que fica em nós como uma tatuagem interior eterna. E era
engraçado porque, naquela altura, não eram muitos os que iam ver jogos
fora. E os que iam já nos conhecíamos a todos. Pelo que esse
“sofrimento familiar”, o desabafo na hora da derrota, ou a alegria no
golo mais raro, eram momentos para nos encher a alma. E, durante muito
tempo, depois da luta pela Europa (tempos do Chico Gordo, do Lito, do
Dito e do Wando) jogávamos para não cair na II Divisão (o Jorge Gomes,
o Pires, o Vinicius e os pontapés do Valtinho que, por fim, acertou na
baliza, no jogo certo, na hora certa: o último do campeonato, frente ao
Chaves, que evitou a descida…)

Tenho dificuldade em sentir o
mesmo agora num Estádio com uma Pedreira e sem um símbolo do clube
visível. Tenho dificuldade em sentir o mesmo num Estádio onde se perdeu
essa comunhão que sentia no velho 1ºde Maio. Para as novas gerações,
este discurso emocional pode parecer que tenho uma corda a agarrar-me
ao passado. É um pouco verdade. Porque nele está a memória, quando, em
rigor, ela devia estar no presente. Porque se há frase feita que nunca
entendi é que “os homens passam e a obra fica”. Porque há algo muito
maior do que a obra, sem a qual ela perde a sua alma. É a memória dos
homens que a fizeram, porque só com essa recordação permanente é
possível encontrar inspiração para construir os tempos modernos sem
perder as nossas raízes. Por isso, sempre que vejo hoje um jogo do
Braga, imagino que o meu avô está a vê-lo, a sofrer como todos aqueles
que entenderam aquilo que disse ao longo deste texto. Porque a sua
memória deve atravessar o tempo. Eternamente. Porque sem compreender as
nossas raízes, nada faz sentido. No futebol, como na vida. O nosso
Braga necessita muito mais disso hoje do que ganhar um lugar na
Champions. Porque, acreditem, há 88 anos atrás, já éramos CAMPEÕES! E
quem me dera ter vivido nesse tempo em vez deste….


Um abraço, com emoção bracarense do Luís Freitas Lobo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Quem canta seus males espanta...

Depois da desilusão sentida com o abandono da união que se registava na classe docente e que tantas batalhas vitoriosas havia ultrapassado, passou-se ao arrepiar caminho, claudicando sem que nada o justificasse (é preciso ter capacidade de fazer alguns sacrifícios no presente para colher frutos no futuro) entregando esses "papeis" a que chamam pomposamente de "objectivos individuais" e que mais não são de "zero"...


Agrupamento de Escolas do vale d´Este

domingo, 11 de janeiro de 2009

A nossa "bola"...

O Verdadeiro campeonato Português deveria ser:
1º- Porto-Benfica (descansa Sporting)
2º- Sporting- Porto (descansa Benfica)
3º- Benfica- Sporting (descansa Porto) e depois jogavam a dez voltas. Assim ficavam todos contentes. Os patetas dos jornalistas que tinham sempre jogos com os grandes, os patetas das televisões que assim tinham sempre jogos com os grandes, os patetas dos árbitros que apitavam muitos jogos entre os grandes, etc....
os outros jogavam para ver quem era o campeão dos pequeninos...
Na europa Braga nos 16/avos UEFA com árbitros europeus, televisões europeias, jornalistas europeus....

sábado, 3 de janeiro de 2009

Vianense com novos comandantes


Amanhã, estreia-se em jogos oficiais a nova equipa técnica do S.C. Vianense. Com uma classificação aquém do que se esperava e desejava deu-se a alteração da equipa técnica que agora passou a ser liderada pelo estreante Rogério, coadjuvado pelo professor Eduardo Afonso e Magalhães. Do Rogério toda a gente conhece o passado como jogador internacional mas eu também conheço a pessoa correcta e interessada. Do Eduardo apenas posso dizer que fiquei muito satisfeito por ele, pela amizade imensa, e pelo Vianense pois volta a contar com um elemento de muita qualidade, trabalho e vanguarda na área técnica.
Nesta deslocação à Póvoa de Lanhoso espera-se um jogo dificil mas ao alcance do Vianense. Boa sorte!!!