terça-feira, 20 de setembro de 2016

Num arfar do Outono

Aproxima-se o final e num arfar amarelo mel, rubro acastanhado o Outono ganha protagonismo. As folhas caem, outras voam, transitam de estado e de lugar mas não deixam de ser as mesmas. Ficam diferentes, mais sabedoras, miram quem amam de uma forma indescritível. Ninguém sabe ao certo como o fazem mas muitos sentem profundamente, quem as amava, quem as continua a amar. Elas são as mesmas, só mudaram de lugar. 
Dedicado ao amigo João Luís Afonso
Carlos Lezón Bouças