quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Natal...Tiago Velho

Natal é família
Natal é convívio
Natal é amizade
Natal é solidariedade
Natal é hoje
Natal é sempre
Natal é Natal


Ainda há gente natalícia, gente que se preocupa com os outros, com os seus, gente que se esforça para encher corações dos outros, para dar aconchego a quem precisa. Para dar um brinquedo a quem não tem, alimento a quem precisa. No facebook conheci um "natalício" dos genuínos, que merece o meu reconhecimento e agradecimento como cidadão.
Obrigado Tiago Velho


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Do Baú

Andei a mexer nas recordações, nos recortes de jornais, nas fotos antigas.  
Foi um grande orgulho jogar no meu clube de sempre, poder entrar

em campo no Campo da Ponte, aos domingos de manhã, equipado e pronto para suar a mais bela camisola do mundo. Com muita gente a fazer o que eu fiz, acompanhando o meu pai, durante uns bons anos, ver as camadas jovens do S.C.Braga. Naquele tempo iam mais adeptos ao futebol. A oferta era muito pouca, poucos jogos davam na TV e por isso as camadas jovens eram um bom aperitivo para os jogos da equipa principal ou a substituição desses se fossem longe de Braga. Consegui jogar sempre, chegar a envergar a braçadeira de capitão. Naquela altura havia o campeonato de reservas e as
equipas da segunda divisão aproveitavam muitas vezes esses jogos para fazerem treinos de conjunto. Ainda júnior de primeiro ano comecei a participar nesses jogos. Partilhar balneário e o terreno de jogo com alguns jogadores que idolatrava na bancada. Consegui ser presença contínua nos treinos da equipa principal no meu segundo ano de júnior.
Grande vaidade que sentia mas conseguia disfarçar na busca do grande objetivo que era tornar-me jogador profissional do Braga. 
Consegui concretizar! Fazia parte do Plantel do S.C. Braga!
O problema é que naquela altura não se acreditava muito nos jovens e ou se era realmente muito bom jogador ( como Fernando Pires era) e se tinha oportunidade ou então era mais um para encher plantel. Realmente não se compreende como era possível ter mais de 30 jogadores no plantel!!!??? Imaginem que se fazia treino de conjunto e ficavam de fora bastantes jogadores. Comecei a tentar fazer parte dos tais 22 que iniciavam os treinos e as coisas foram correndo bem. Até que, na minha opinião, surgia a
oportunidade por mim tanto esperada. O João Mário, o Valtinho e outro médio que agora não me lembro, estavam indisponíveis para o jogo de Domingo, apenas o Derby Minhoto!!!! Estavam as portas abertas para ser convocado pela primeira vez. Desilusão! O treinador optara por levar para o banco um guarda redes, dois laterais, um central e um avançado. Não havia na altura a coragem de apostar nos jovens.
Continuava a jogar pelas reservas, fiz depois parte da primeira equipa satélite do S.C. Braga, o Maximinense,
tendo conquistado tudo o que havia para ganhar e ficando na história desse clube bracarense. No ano seguinte arrancava definitivamente a equipa B, na altura designada Arsenal de Braga. Optei por ser emprestado ao S.C. Vianense pois achava que podia conciliar os estudos e manter o nível competitivo. No ano seguinte regressei ao Arsenal de Braga, ainda com esperança de poder dar o salto à equipa principal. Não
aconteceu e depois optei por seguir uma carreira de futebolista amador e acabar o curso. Mas nada marca uma pessoa como ser atleta do clube do coração! Eu fui! 



Quem não sente, não entende

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Estranha forma de estar, de ser vianense

Estranha forma de se envolver com um clube que sim é centenário, sim já foi o mais representativo do distrito ou continua a ser, clube mais prestigiado da cidade, com Sede estrategicamente bem situada enfim tudo para ser e orgulhar ser. Dificuldades atrás de dificuldades, pessoas e mais pessoas, não muitas, poucas até tentam levar o barco ano após ano, mandato após mandato. É verdade que também asneira atrás de asneira. Sempre questionei: "mas afinal qual é a verdadeira dimensão do clube?" diz-se grande, vêem como grande mas acarinham-no como nada. A mediocridade dos poucos que aparecem, que preferem que corra mal para poderem dizer mal, insultar, tratar mal. A diferença que os mesmos medíocres agem para com os verdadeiros clubes de que são adeptos que vêem com outros olhos, que defendem até quando é indefensável. Assim o clube tem muitos poucos adeptos no estádio mas mais valia não ter nenhum pois para adversário já chega o que está no relvado e tenta ganhar-lhe.
Estranha forma de estar, de ser...coitado do clube
Carlos Lezon Bouças

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Nem tudo é o que parece

Quando uma ideia é partilhada
se comungam as forças temporais
contornam-se obstáculos proíbidos
em busca da diferença, da forma de ver
da forma de estar, da forma de ser
atraem-se semelhantes, afastam-se repugnantes
dificuldades que crescem, soluções que brotam
areias que engasgam, suores que fluem
desilusões, contestações, rebeliões
contra? Sempre os campeões, os que fogem
e os que rugem, os que de arroz ou ao natural
serão sempre mexilhão.
Nem tudo é o que parece


quarta-feira, 5 de março de 2014

Sport Clube Vianense - quinta dimensão


Terça-feira, dia 4 de março de 2014, dia do nono aniversário da Rafaela, dia da minha tomada de posse como elemento pertencente aos corpos  sociais do Sport Clube Vianense. 
A minha ligação a este centenário clube tem já cinco(!!!!) fases distintas. Na época 1990/91 representei o Vianense na minha segunda época de sénior. O clube vivia uma fase muito conturbada, não conseguia arranjar uma direcção e foi com uma Comissão Administrativa liderada pelo Sr. Amândio Passos Silva que assinei por uma época, emprestado pelo S.C.Braga. Em termos desportivos colectivos a época não correu de feição e não conseguimos garantir a subida de divisão. Em termos individuais correu melhor e fiquei feliz quando o clube tentou a minha manutenção no plantel apresentando-me uma proposta de dobrar o salário. Segui outro caminho. Mas entrei na segunda fase desta relação, a de adepto e posteriormente sócio do clube. 

Uma década depois regresso ao clube acompanhando Rogério Amorim que assumia a função de treinador principal. Foi a minha terceira experiência no clube, como treinador adjunto.

Foi uma época espectacular. Garantimos a subida de divisão e criamos um grupo fenomenal. A época seguinte não começou da melhor forma em termos de resultados desportivos e acabamos por sair de forma um pouco difícil, sabíamos que estávamos a trabalhar bem mas os resultados não estavam a acompanhar a qualidade do trabalho e depois de conversarmos com a direcção liderada por Ricardo Felgueiras acordamos a rescisão dos contratos.


Na época 2006/07 fui convidado pelo presidente Paulo Novo para regressar ao clube agora como treinador principal da equipa sénior. A tarefa não era fácil mas a honra do convite foi imensa. A dez jornadas do final do campeonato o Vianense tinha seis saídas e apenas quatro jogos em casa, não ganhava há mais de três meses e estava dois pontos acima da linha de água. Conseguimos o objectivo e no final traçamos um rumo para a nova época. Infelizmente não me deixaram terminar o trabalho em que acreditava. Mais uma saída. 

Com este regresso à vida activa no S.C. Vianense cumpro a quinta fase de relacionamento o que de certeza não será muito frequente, não serei o único mas também não serão muitos nesta situação. Não nasci Vianense mas soube passar a sê-lo e sempre dei o meu melhor por ele. É nesta condição que assumi as novas funções no clube, numa altura muito complicada em que as dificuldades vão ser muitas mas não será por isso que não darei tudo em prol de um clube com a história do S.C. Vianense.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Fazer...

Sempre que tu tentes
Cresces e aprendes
Falhes ou acertes
Tudo fica pendente
Que a verdade absoluta
Aquela que interessa
Se imponha ou imirja
Assuma imperialmente o papel
No rumo do mundo, da vida, de nós.