Força!

Nos momentos difíceis da vida é preciso força para ultrapassar as adversidades. Com a garra que te caracteriza ultrapassarás e continuarás a ser o guerreiro que todos conhecem. Um abraço e os meus sentimentos.

Futuro o que nos trazes?

O desporto está cada vez mais global. A componente financeira assume prioridade na vida dos clubes o que proporciona variadíssimas habilidades e inovações. O futuro é imprevisível mas queremos ver como vai ser...

Retrospectiva anual

A nível desportivo, o ano que agora terminou foi intenso, emotivo, cheio de mudanças, altos e baixos. Depois de muitas dificuldades passadas, mentiras suportadas e trabalho redobrado vimos terminar a ligação com o C. D. Cerveira quando estávamos a apenas TRÊS pontos do objectivo traçado e tínhamos uma volta completa para jogar. Foi pena pois tínhamos um grupo pequeno mas que esquecia as mentiras a que era sujeito sempre que chegava a hora de trabalhar. Sabíamos que era difícil pois a direcção do clube não ajudava nada mas todos nós acreditávamos que éramos suficientemente fortes para conseguir. No final o resultado foi a descida do Clube a CATORZE pontos da manutenção...

No entanto, diz o ditado: "há males que vêem por bem...", e em Março surgiu a hipótese de treinar o histórico S.C.Vianense. Depois de uma conversa com o Presidente do clube, decidi aceitar apesar de estar consciente que a tarefa não era nada fácil (penso que as pessoas não tinham bem noção da real situação). Faltavam dez jogos para o final do campeonato, a equipa não ganhava há mais de três meses, dos dez jogos apenas quatro eram em casa e o C.D. Cerveira, 12º classificado estava a apenas três pontos de distância.
Acreditaram que éramos capazes e efectivamente fizemos uma recta final excelente averbando 1 derrota, 4 empates e 5 vitórias. Acabamos o campeonato de forma tranquila, situação que à partida era difícil e que o Clube já não vivia de à dois anos a esta parte.
Iniciamos a preparação desta época desportiva atempadamente, tentando criar uma equipa que permitisse que o Clube estivesse longe dos sobressaltos que viveu nas últimas épocas. A Direcção demonstrou no ano anterior que era cumpridora e tentava proporcionar todas as condições possíveis para se trabalhar bem. Não deveríamos hipotecar esta retoma económica mas tínhamos que reforçar a equipa. Penso que com algumas dificuldades conseguimos formar um plantel capaz de atingir o objectivo principal que era acabar o campeonato dentro dos seis primeiros classificados e a uma distância que permitisse na fase final lutar pela subida de divisão. Começamos muito bem e gerou-se alguma euforia à volta da equipa que penso ter ajudado a que as pessoas fossem demasiadamente exigentes e impacientes. Apesar de a equipa apresentar um nível aceitável de jogo (com duas excepções, Brito e Mondim de Basto) passou por uma má fase em termos de resultados que culminou com o meu afastamento do comando técnico do Clube. Ainda faltava muito campeonato e estávamos na luta mas decidiram assim e só me restou sair. No computo geral, foi a minha terceira passagem pelo Clube da minha actual cidade e penso que foram uns meses em que houve muito mais coisas positivas do que negativas.
O Ano acabou mal tal como tinha começado mas deu-me força e experiência para enfrentar com optimismo novos desafios até porque demonstrei capacidade para me sentir confiante.