segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Diz que sente, logo entende - 15

Quando o tiro sai pela culatra

                Tenho muito orgulho na “Legião”, mas isso não me faz entrar em muitas das batalhas que parte significativa dos braguistas costuma promover. Nunca apoiei espadas apontadas aos nossos. O que poderemos ganhar com isso? O que ganhamos com os vergonhosos assobios, ao Peseiro, em Coimbra quando ganhamos a Taça da Liga? Ficarmos em 9º na época seguinte. O que ganhamos com os assobios ao Pedro Santos? Foi uma época emprestado para o Rio Ave. O que ganhamos com os assobios ao Micael? Ao Luiz Carlos? O que vamos ganhar com os assobios ao Wilson? Nada!!!! São nossos, temos que os apoiar, tentar ajudar e não o contrário. Surge esta treta no momento em que perdemos o Rafa e ganhamos a afirmação do Pedro Santos. O P. Santos fez uma época excelente e está a começar ainda melhor. O Wilson esteve muito bem no Estoril, não passou a ser bestial mas também não era nenhuma besta. Se o queremos melhor, temos que apoiar e ajudar a sê-lo. Ou alguém acha que ele vai jogar melhor quando o assobiam?

Não temos os apoios externos de comunicação social nacional, das estruturas futebolísticas nacionais, por isso devemos estar sempre unidos a lutar pelo S.C. Braga. “muitos querem derrubar-te, mas tuas gentes não…”, os Gverreiros serão mais, a Legião será melhor e o SC. Braga ganhará mais! 
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Carlos Lezón Bouças

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Diz que sente, logo entende - 14

A lei do mais forte

                Começou a Liga NOS e ineditamente, os dois maiores clubes do Minho, os eternos rivais, defrontaram-se em Guimarães na primeira jornada. Neste derby número 132 foram os Gverreiros a conquistar a cidade berço. Com esta vitória do S.C. Braga, a contabilidade histórica dos derbies ficou igualada, 52 triunfos para cada, mais 28 empates. Os Gverreiros podiam ter ficado abalados pela derrota na Supertaça da semana anterior e os Conquistadores, ávidos de conquistas, tinham o balsamo de jogar em casa untado à vontade de se superiorizar ao rival, que tem repetidamente ficado num patamar inalcançável. Não há dúvida que estes jogos desencadeiam paixões e emoções incontroláveis. E para os jogadores que cresceram nos respetivos clubes essa magia é ainda maior. Eu sei do que estou a falar! O Guimarães apresentou dois jogadores naturais da cidade, o Braga nenhum! Nas bancadas também havia mais adeptos vimaranenses que braguistas, embora se tenha que realçar a grande deslocação de Gverreiros e o magnífico apoio à sua equipa.
Peseiro deu seguimento ao que de bom a equipa havia feito em Aveiro e apresentou uma disposição tática semelhante ao que fez na melhor parte desse jogo. Pedro Santos deu continuidade à sua magnífica época anterior e à exibição superior que fez na Supertaça fazendo um golo soberbo e cotando-se com a distinção de melhor em campo. O jogo foi disputado, foi aguerrido e os Gverreiros aguentaram a vantagem alcançada com alguma classe e suor. Começar a ganhar é bom, começar a ganhar em Guimarães é ainda melhor. Apetece dizer que, futebolisticamente falando, Portugal está em grande!

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Carlos Lezón Bouças

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Diz que sente, logo entende - 13



A insustentável coragem de mudar



                Disse que Peseiro estava a dificultar a sua tarefa, ao mudar o sistema tático que tanto êxito teve no ano anterior. No jogo com o Villareal foi nítido o desacerto do setor intermediário, uma organização desorganizada, digo eu. Os três médios parece que não sabiam o que fazer e isso foi ainda mais percetível com a “discussão” que Vukcevic teve com o treinador na altura da sua substituição. Peseiro foi teimoso e insistiu na sua ideia, apresentando a mesma disposição desse jogo, na Final da Supertaça. Correu mal como infelizmente era expectável. Os primeiros vinte minutos da final foram muito maus. Os jogadores estavam bem distribuídos no campo mas pareciam estáticos e apenas reativos, sendo facilmente ultrapassados pelos adversários, apenas Pedro Santos parecia querer manter o mesmo fulgor da época passada. Estava instalada a sensação do “eles não sabem o que têm que fazer”. Foi nessa altura que Peseiro acordou ou reconheceu.
E brindou-nos com uma nuance diferente do 4-4-2 do ano anterior, com Rafa assumir o papel de segundo avançado. Foi uma alteração que mudou radicalmente o que se estava a passar no terreno de jogo. O Braga passou de dominado a dominador. E não foi consentido, foi conquistado! Na segunda parte acumularam-se as oportunidades desperdiçadas pelos Gverreiros. Rafa criava frequentes dores de cabeça aos adversários mas falhava na finalização. Depois aconteceu futebol, ou o que dizem que é futebol. Quem não marca, sofre. Sofremos, mas esses não nos magoaram muito. A tentação é que nos matou, não foi Mister?
ps A organização do jogo foi uma vergonha, FPF devia-se retratar.
Carlos Lezón Bouças

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Diz que sente, logo entende - 12

Vermelho e branco

A Veneza portuguesa vai receber a disputa do primeiro título oficial da época. Os Gverreiros do Minho enfrentam-se ao tri campeão, o clube com mais adeptos e com quem o Braga tem desenvolvido,na última década uma rivalidade antagónica à história dos clubes e principalmente à preferência clubística de muitos bracarenses. Vários jogos importantes e decisivos se jogaram entre os clubes nestes últimos anos. Será a primeira final entre os dois clubes nesta nova era. Na minha opinião o Benfica está em posição de favorito. Perdeu dois jogadores importantes mas manteve toda a estrutura técnica, não  precisando de mudanças.



 O Braga teve que mudar, a saída de Paulo Fonseca a isso obrigou. Peseiro tem tentado, neste início de época, implementar as suas ideias. A disposição tática da equipa alterou de 4-4-2 para 4-3-3. Teoricamente é mais fácil esta mudança do que a que fez Fonseca com tanto êxito. No entanto, há sempre um processo de adaptação que se quer concluído rapidamente. A instabilidade do plantel também é um problema, todos os dias se fala de jogadores pretendidos, de milhões oferecidos. Não será propriamente fácil para o treinador gerir ansiedades. Não se sabe se Rafa será opção válida, pelo pouco tempo de trabalho, nem se ainda estará ao serviço do clube. O que tenho a certeza é que nas bancadas será o vermelho a brilhar. Mesmo que em minoria o vermelho tem muito mais identidade que o encarnado. 
Carlos Lezón Bouças