quarta-feira, 11 de maio de 2016

Coluna no Minho Desportivo

DIZ QUE SENTE, LOGO ENTENDE 


 DE CAPA E ESPADA


 Em vésperas do Cortejo Académico da Queima das Fitas de Coimbra, realizou-se um jogo transcendental para o futuro da A. Académica de Coimbra. Foram os Gverreiros do Minho que se enfrentaram aos estudantes nesse duelo. O S.C. Braga, há já muitos anos, que se distanciou desportivamente da Académica, os objetivos são diferentes, os resultados incomparáveis, a envolvência dos habitantes das duas cidades com os seus clubes mais representativos também atingiu diferenças brutais. A Académica será sempre um clube com muitos simpatizantes espalhados pelo país, fruto da força da Universidade de Coimbra por onde passam milhares de portugueses sentindo um pouco a Briosa. Neste jogo, os estudantes que se apresentassem trajados entravam “de borla” e, por isso, viu-se mais gente nas bancadas. Mas os conimbricenses não são da Académica. No Minho as coisas são diferentes, os bracarenses são cada vez mais braguistas. A “era Salvador” fez crescer a legião. A cidade de Braga cresceu, rejuvenesceu, a Universidade do Minho cimenta e assume um papel de relevo no Ensino Superior Português. Apesar de geograficamente Coimbra ser beneficiada, Braga é vista como a terceira cidade mais relevante do país. Não ganhou a capa nem a espada, embora no final se possa dizer, que os trajes negros serviram de luto pela descida de divisão da A. Académica de Coimbra e as espadas dos Gverreiros estavam quase limpas… devido à pouca intensidade que puseram no jogo, mas que praticamente garantiram o quarto lugar. Todos pensam no Jamor… mas Paulo Fonseca ainda tem muito que fazer até lá, nem que seja não perder a áurea de qualidade, que merecidamente conquistou.

Carlos Lezón Bouças

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